10 Conselhos de Dom Gil para os grupos de Terço dos Homens.

A XII Romaria do Terço dos Homens no Santuário de Aparecida que aconteceu nos dias 14 e 15 e 16 de Fevereiro 2020; foi um encontro de bênçãos, partilhas e oração. Dom Gil Antônio Moreira, Arcebispo de Juiz de Fora (MG) e Referencial para o Terço dos Homens, deixou vários conselhos importantes para os homens de fé durante a sua homilia.

Destacamos os principais pontos para a reflexão dos grupos de Terço dos Homens:

*1 - O homem que reza o terço olha para Jesus e aprende cada vez mais com Ele, a cada dia;
*2 - Quem reza o terço não é mais surdo; ele escuta. Porque quando nós rezamos, nós não só falamos a Deus, mas Deus fala a nós;
*3 - O terço nos faz ficar com os ouvidos mais apurados, para escutar tudo mais o que Jesus quer nos falar e nos ensinar.
*4 - É preciso escutar com devoção, escutar o que o colega está falando, escutar o que o irmão está falando;
*5 - Você, quando está unido para rezar, Deus está falando também através da sua união, pela sua presença no grupo. O seu testemunho fala, por isso traz gente para Cristo;
*6 - É preciso ir atrás daqueles que não vem, daqueles que estão desanimados, daqueles que foram para outros caminhos... É preciso chamá-los;
*7 - Quando reza com fé, você está, com o seu exemplo, atraindo outros homens;
*8 - O nosso terço nos impulsiona para agir; muitos grupos de Terço estão agindo em favor dos mais pobres, dos doentes;
*9 - Nós não temos mais acanhamento de falar sobre Jesus, porque no terço nós também falamos. A nossa língua fica solta para falar das coisas do alto;
*10 - Duas coisas se casam como ouvir e falar: agir e rezar. Assim deve ser na vida dos homens do terço.
 

"Peregrinos da Esperança" refere-se ao lema do Jubileu de 2025, proclamado pelo Papa Francisco, que convida os fiéis a serem portadores de esperança em um mundo marcado pela desesperança, o que implica ser testemunhas de fé, misericórdia e solidariedade, construindo a paz e a reconciliação. Os peregrinos da esperança são aqueles que buscam essa esperança, caminhando juntos, confiando em Deus e carregando a fé como um tesouro que os une em um caminho de renovação e encontro com o Senhor. 

O que significa ser "Peregrino da Esperança"

  • Busca ativa:

Não é quem já possui a esperança plenamente, mas quem está a caminho dela, em constante busca e aprendizado. 

  • Testemunho e serviço:

É ser um sinal de esperança, amor e acolhimento em meio à violência e desesperança do mundo, servindo aos outros com disponibilidade. 

  • Fé e confiança:

É confiar em Deus, mesmo diante das dificuldades, acreditando que a esperança em Deus nunca decepciona. 

  • Solidariedade e paz:

É caminhar de mãos dadas com os outros para construir um mundo de paz e harmonia, onde todos se sintam bem e incluídos. 

  • Renovação e reconciliação:

O Jubileu de 2025 é um convite à conversão e ao perdão, para redescobrir a graça de Deus e renovar o compromisso com a fé. 

Contexto do Jubileu de 2025

  • Chamado do Papa:

O Papa Francisco deu o nome "Peregrinos da Esperança" ao Ano Santo de 2025. 

  • Jubileu da Esperança:

A data é um momento para fortalecer a fé, buscar a reconciliação e a libertação, e cultivar a esperança. 

  • Indulgência Plenária:

O Jubileu também oferece a oportunidade de obter a Indulgência Plenária, um perdão dos pecados, através de atos de piedade, fé e caridade. 

Para se tornar um Peregrino da Esperança

  • Atitudes de fé e caridade: Confessar-se, comungar e rezar pelas intenções do Papa. 
  • Práticas de piedade e misericórdia: Realizar ações de voluntariado, cuidado com os vulneráveis e outras atividades comunitárias. 
  • Caminhar em união: Participar de momentos de reflexão, encontros e peregrinações, caminhando junto com outros. 



 

 

 

 

 
 

Conversão pastoral: Imperativo ou Modismo?

Cônego Sérgio Conrado 
A conversão pastoral tornou-se um elemento imprescindível para a Igreja hoje. 
No contexto espiritual de conversão, a pastoral necessita ser pensada pelos agentes de pastoral sob dois aspectos: a ação interior da graça de Deus e a mediação humana. A Conferência de Aparecida insiste para que o caráter missionário atinja todas as instâncias da Igreja: a institucional (estruturas) e a individual e comunitária (pessoas). Para tanto não basta a descoberta de novo instrumental ou estratégias. 
É necessário que haja uma transformação interior, baseada no encontro pessoal e comunitário com Cristo e, ao mesmo tempo, a manifestação exterior pelas ações. Trata-se de descobrir, por parte de todos os cristãos e agentes de pastoral, as exigências da fé como compromisso com a vida interna da Igreja e com sua ação no mundo. Palavras-chave
Missão eclesial; Conversão Pastoral; Estruturas; Pessoa; Comunidade.