JOSÉ E MARIA

O noivado, na época bíblica, representava um acordo que tinha inclusive mais peso legal que o próprio casamento.

Maria Santíssima e São José eram noivos e só foram morar juntos após o casamento. São um exemplo para os noivos da nossa sociedade.
De fato, a Virgem Maria manteve sua virgindade inclusive durante sua vida matrimonial: “José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa. E, sem que ele a tivesse conhecido, ela deu à luz o seu filho, que recebeu o nome de Jesus” (Mateus 1, 24-25)
Maria, sua mãe, estava desposada com José. Antes de coabitarem, aconteceu que ela concebeu por virtude do Espírito Santo. José, seu esposo, que era homem de bem, não querendo difamá-la, resolveu rejeitá-la secretamente. Enquanto assim pensava, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo” (Mateus 1, 18-20).
Segundo a cultura judaica, José e Maria ainda não haviam se casado e, por conseguinte, não moravam juntos quando Maria engravidou de Jesus.

O Evangelho explica que Maria estava desposada com José. 

Mas o que isso significa?

Ainda que a palavra “desponsório” hoje signifique compromisso matrimonial (ou o noivado, a petição da mão), na época bíblica representava um acordo que tinha inclusive mais peso legal que um casamento.
Normalmente, os pais organizavam os casamentos, e era seu dever buscar o melhor cônjuge para seus filhos. Isso incluía a escolha da noiva; portanto, o amor não era a base para o casamento.
O casamento era uma aliança ou acordo entre os chefes das duas famílias. Quando se completava o acordo, o casal estava comprometido e se realizava a cerimônia de compromisso formal, na qual o pai da noiva dava seu consentimento, dizendo ao genro, como Saul disse a Davi: “Hoje serás meu genro” (1 Samuel 18, 21).
O rito do desponsório era realizado um ano antes do casamento propriamente dito. O casal comprometido já era considerado como marido e mulher; é por isso que o evangelista São Mateus os chama de “esposo” e “esposa”. Esperava-se que os noivos fossem fiéis ao longo desse ano de compromisso.

 

Maria; Modelo de Caridade.

 "Maria, solícita, partiu para a região montanhosa para visitar sua prima Isabel" (Lc1, 39-40). 

Da fé e da esperança nasce o amor para com o próximo. Toda a existência humana tem seu valor pela qualidade deste amor.

Considerando seu comportamento em casa de Isabel e em Caná, Maria é modelo do nosso olhar, dos nossos sentimentos e do nosso engajamento em favor do próximo.

Por isso, não podemos nos limitar aos nossos interesses e opiniões. Uma grande solidariedade deve nos comprometer com os familiares, vizinhos, conterrâneos e todos os que passam necessidades, pois a caridade não tem limites.

Bem aventurados aqueles que acolhem uma criança desde a sua concepção, que acolhem os marginalizados e excluídos, os que sofrem no corpo e na alma e todos os esmagados em sua dignidade humana!

Portanto, que tenhamos um coração aberto para melhorar a situação dos homens no que diz respeito à vida e a dignidade humana, aos anseios de maior justiça, á comunhão dos bens, a fraternidade e a paz entre os povos.

Assim como Maria, cabe a nós, a cada um de nós usarmos nossos talentos e dons para servir ao homem em todas as suas dimensões, tendo olhar fixo em Cristo, único modelo da existência humana.

"A bondade de Deus estende-se a toda a natureza e a todas as criaturas."

Nenhuma criatura pode igualar-se à Virgem Maria na sua eleição de ser a Mãe de Deus.

A santidade de Maria ultrapassa a de Isabel (Lc 1,41), a de Zacarias (Lc 1,67) ou a dos Apóstolos (At 2,4), que ficaram repletos do Espírito Santo.

Inegavelmente, a alma de Maria foi a mais bela criada por Deus, e sua maior obra depois Encarnação do Verbo.

A santidade de Maria é a mais perfeita de toda a humanidade.

Autor: O autor do texto é o frei Rinaldo, no qual agradecemos muito a autorização de publicar tal conteúdo em nosso site.

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DATAS COMEMORATIVAS DE NOSSA SENHORA

Acompanhe no link abaixo todas as datas que a Igreja celebra as Festas de Nossa Senhora.

 Saiba que a cada dia temos um motivo de festa. 

DATAS COMEMORATIVAS DE NOSSA SENHORA 

 

Santíssimo Nome de MariaFesta do Santo Nome de Maria, ou simplesmenteSanto Nome de Maria, é um memória litúrgica da Igreja Católica que se celebra em 12 de setembro. Foi instituída como festa universal pelo Bendito Papa Inocêncio XI para comemorar a vitória sobre os turcos na Batalha de Viena em 1683.

 TANTAS EM UMA... E UMA  

 SOMENTE ÚNICA E SOBERANA RAINHA 

 Quereis saber quão feliz, quão alto é e quão digno de ser festejado o Nascimento de Maria? 

 Vede-o para que nascesse...Nasceu para que dela nascesse Deus. 

Perguntai aos Enfermos para que nasceu esta celestial Menina, 

dirão que nasceu para Senhora da Saúde;
perguntai aos Pobres, dirão que nasceu para Senhora dos Remédios;
perguntai aos Desamparados, dirão que nasceu para  Senhora do Amparo;
 perguntai aos Desconsolados, dirão que nasceu para Senhora da Consolação;
perguntai aos Tristes, dirão que nasceu para Senhora dos Prazeres;
perguntai aos Desesperados, dirão que nasceu para Senhora da Esperança.

Os Cegos dirão que nasceu para  Senhora da Luz,
 os Discordes, para Senhora da Paz;
os Desencaminhados, para Senhora da Guia;
os Cativos, para  Senhora do Livramento;
 os Cercados, para Senhora da Vitória.

Dirão os Pleiteantes que nasceu para Senhora do Bom Despacho;
os Navegantes, para Senhora da Boa Viagem;
os Temerosos de sua fortuna, para Senhora do Bom Sucesso;
os Desconfiados da vida, para Senhora da Boa Morte;
os Pecadores todos, para Senhora da Graça;
e todos os seus Devotos, para Senhora da Glória.

E se todas estas vozes se unirem em uma só voz,
dirão que nasceu para ser a
Maria e Mãe de Jesus.

Complementando, da nossa parte dizemos:

Para os que fazem o Terço dos Homens,
nasceram para
Senhora do Perpétuo Socorro - como madrinha;
para
 Senhoras de Fátima, Lepanto, Medjugorje, Aparecida, Penha, Lourdes  e
tantas outras mais, para pedirem que rezemos o Santo Terço.

Como Igreja, somos convocados a sermos instrumentos dessa esperança. Em tempos de crescente desigualdade e desamparo, o Jubileu é uma oportunidade de sermos agentes de transformação. Libertar o oprimido, perdoar, promover o diálogo e cuidar dos mais vulneráveis são ações concretas que podem transformar o presente e construir um futuro mais solidário.

Este Jubileu não é apenas um marco no calendário litúrgico; é um convite à renovação pessoal e comunitária. É um chamado a enxergar no outro o rosto de Cristo e a sermos sinais visíveis de que o Reino de Deus está próximo. Que nossas atitudes diárias reflitam essa esperança, e que nossa caminhada como peregrinos nos leve a um mundo mais humano, mais fraterno e mais próximo do sonho de Deus.


carta de conclusão e estatuto.

Estatuto do TERÇO DOS HOMENS MOVIMENTO MARIANO.